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terça-feira, 9 de julho de 2013

LARES COM PERTURBAÇÕES ESPIRITUAIS

Muita gente se queixa de que, periodicamente, o lar vira um pandemônio. Muita gente afirma que, às vezes, percebe que a família está em polvorosa, que alguma força negativa parece ter penetrado o lar. Imaginam que houve trabalhos de magia, alguém fez algum trabalho forte, todo esse contexto popular em que nós queremos atribuir aos outros questões que estão sob nossa responsabilidade.
Manter a nossa casa em paz, manter o nosso lar em ordem é alguma coisa de nossa alçada. É alguma coisa que está sob nossa responsabilidade, sob nossa custódia.
No entanto, é válido pensar que, pelo fato de se reunirem dentro de casa criaturas com os mais variados pendores, caracteres, temperamentos, muitas vezes a família sofre mareios afetivos, emocionais, sentimentais, que redundam, de fato, em perturbações de ordem espiritual.
Dentro de casa existem aqueles cujo temperamento leva-os a debochar dos outros, a condenar sempre, jamais elogiar, apenas vêem defeitos.
Há aqueles que falam aos gritos, os que são sempre grosseiros ao se expressar junto aos familiares. Há aqueles que têm sempre um alfinete pronto para as alfinetadas comuns dentro de casa.Os que falam jogando piadas, com segundas intenções, e ferem o temperamento daquele que é mais sensível ou que é pavio curto. E há aqueles que, dentro de casa, nem pavio têm, explodem por qualquer coisa.
Natural é pensar, nessas ocasiões, que nós estaremos dando margem a infiltrações espirituais inferiores. Como nos disse o Apóstolo Paulo, estamos o tempo todo sendo observados por uma nuvem de testemunhas.
Mas, se temos testemunhas apostando em nosso crescimento, em nossa virtude, em nossa felicidade, não podemos descrer que haja outras testemunhas investindo em nossa queda.
São aqueles inimigos do nosso pretérito, de nossas vidas passadas, de nossa existência presente. Eles estão sempre à espreita de nossa fragilidade, de um gesto em falso, de uma vivência incorreta, para que possam nos provocar mal-estares, aturdimentos, desarmonias, com o prazer patológico de nos ver sofrer.
Acontece que essas circunstâncias são quase sempre criadas por nós. Na liberdade que temos de fazer e de deixar de fazer, somos aqueles que não refreamos a língua, imaginando que todos os que vivem dentro de casa conosco, na família, têm obrigação de aturar, de suportar nosso temperamento, nosso mau humor, nosso caráter intempestivo, nosso pavio curto.
E, ao pensarmos dessa forma, estamos desrespeitando, ainda que dentro de casa, os outros que, embora nos gostem, nos estimem, são pessoas diferentes de nós.
Será sempre importante que nos coloquemos no lugar dessas pessoas. Essa empatia se faz indispensável. Se eu estivesse no lugar dessa criatura, de minha mulher, de meu marido, de meu filho, de meu irmão, de minha tia, ou avó, como é que eu gostaria de ser tratado dentro de casa? Que tipo de coisas eu gostaria de ouvir? Que tipo de outras coisas eu não gostaria de ouvir?
Desse modo, a vivência dentro do lar seria marcada pelo respeito recíproco, em que cada qual, desempenhando seu papel, estivesse atento a não ferir o outro, a não desabonar o outro, nada obstante tivéssemos todo o espaço para dizer as coisas que estão certas, aquilo que está equivocado, o que precisa ser corrigido, na pauta de nossa vida cotidiana, dentro de casa.
Como estamos cercados, vale repetir Paulo, por uma nuvem de testemunhas, quando nos despautamos dentro do lar, qual é o tipo de testemunhas que convidamos para participar conosco da vida íntima da casa? As entidades perturbadoras, Espíritos desajustados ou enfermiços, aqueles que, de caso pensado, desejam provocar, em nossas vidas, desestruturações e aqueles que estão enfermados, hebetados, aturdidos e que nem têm idéia de que, se aproximando de nós, nos estarão prejudicando.
Estão inconscientes da realidade em que estão vivendo mas, nem por isso, eles deixam de ser atraídos por nós quando realizamos as coisas indevidas.
Por isso pode haver sim, influências espirituais bastante nefastas dentro de nossa casa, ou influências leves em função do estilo de vida que adotemos viver em família, em razão de tudo aquilo que decidimos fazer junto aos nossos familiares.
Se a nossa proposta for de viver o respeito, o amor, a harmonia, certamente atrairemos nobres Espíritos para bafejar nosso lar, mas se fizermos diferente,certamente, as nossas companhias não serão nada agradáveis.

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